sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Resenha o Contador


O filme O Contador reserva uma história de suspense cativante, embalado pelo ponto alto da trama em que o diretor Gavin O'Connor trata com muita sensibilidade a questão do autismo. Ben Affleck se destaca no papel de um genial contador que na sua infância sobre com problemas de ruídos altos e uma hipersensibilidade devido ao seu grau de autismo. O papel fundamental do pai em sua vida fez com que Cristiam Wolff (Ben Affleck) permanecesse morando em sua casa, apesar da oferta para tratamento em clínica voltada para crianças especiais. Ao crescer o antissocial Wolff se torna um contador extremamente dedicado, perfeccionista, graças a facilidade que tem com números. 
Como tudo na vida profissional se exige muito, com o personagem de Ben Affleck não foi diferente. A partir de seu escritório, ele passa a receber ofertas pesadas de organizações criminosas do mundo. Dentre elas a vistoria dos livros contábeis da empresa Living Robotics, criada e gerenciada por Lamar BlackBurn (John Lithgow) como uma excelente contribuição para o avanço da medicina. 
Wolff logo descobre fraudes de cifras muito altas de dólares, o que coloca sua vida e a de sua colega de trabalho Dana Cummings (Anna Kendrick) em risco. 
Um filme que vale a pena o ingresso e a pipoca, para fazer com que possamos repensar nossas vidas e todas as dificuldades que a permeiam, através de uma doença que atravessa os séculos com notáveis avanços medicinais.


sábado, 15 de outubro de 2016

Um dedo de prosa totalmente DC


O jornalista, crítico de cinema e produtor cultural André Azenha marcou a tarde de sábado na sua primeira vez no Anime Summer deste ano. Em uma conversa descontraída com o público de jovens e adultos, Azenha deixa mais uma vez a marca registra do seu livro Histórias, Batman e Superman nos cinemas. Mergulhando com riqueza de detalhes em seus relatos, o jornalista nos dá uma aula sobre o universo de dois dos mais queridos super-heróis de quase 3 décadas de vida, passando por muitas gerações até as atuais, que os acompanham até hoje. " É um livro sobre cinema, e que acompanha desde as primeiras versões dos dois superheróis, como a de 1941", enfatiza Azenha.
Relembrando atores memoráveis como o imbatível Christopher Reeve na pele do Superman e Christian Bale dando vida ao Batman. Nomes de peso como Ben Affleck também estiveram entreos mais citados. 
Curiosidades, fatos que só acontecem nos bastidores dos filmes, roteiristas e seus dilemas, atores e diretores como Tim Burton assinando os primeiros filmes do Batman, norteiam o trabalho deste renomado jornalista. elencando um material de primeira, Azenha consegue entreter à todos, principalmente as crianças dessa nova geração que são ávidos pelo mundo mágico por trás das telonas. "O cinema é o grande programa da família", diz. Sem falar nos adultos em que o jornalista faz cativar a dúvida existente naqueles que acompanham os heróis desde o início, mesclando as diferenças entre o conteúdo das HQ`s (história em quadrinhos) com o roteiro dos longa-metragens até hoje exibidos. Passeando por mundos característicos como Batman - O Cavaleiro das Trevas, Superman O Filme até chegar ao mais atual Batman vs Superman. 
O livro teve lançamento em Santos, São Paulo e Gramado, mais uma excelente contribuição ao jornalismo cinematográfico, vale a leitura do início ao fim.   

segunda-feira, 25 de julho de 2016

Que vença o mais sério



O morcego arrogante contra a ira de um palhaço enlouquecido pela própria história de vida. Batman The Killing Joke (Batman – Piada Mortal) pelas mãos do diretor Sam Liu, nos remete a um dos roteiros memoráveis do gênio maluco Allan Moore, publicado no ano de 1980.  O Enredo tem seu início fincado na desilusão amorosa de Batgirl. Com um grande apelo emocional, consegue mexer com os instintos do homem morcego. O ponto alto fica por conta do passado um tanto quanto incomum, mas revelador em sua totalidade, de um dos inimigos mais conhecidos do Batman. Em sua mira Comissário Gordon e sua filha. Nesta adaptação homônima de Liu impressiona a boa animação entre cenários e personagens, e a trama com os efeitos especiais. Uma mostra muito interessante do que vem por aí em outros filmes da gigante DC Comics, como o tão aguardado Suicid Esquad ( Esquadrão Suicida). 

Título original: The Killing Joker
Diretor: Sam Liu
Gênero: Animação, Ação, Policial
Duração: 1h16m
Nacionalidade: EUA
Lançamento: 25/07/2016
Adaptação homônima: Allan Moore / DC Comics

quarta-feira, 20 de julho de 2016

Ola... enquete!!!!

Faaaalaaa Nerd´s,


Estamos aqui de volta com novidades, esperamos que vocês curtam nosso trabalho e deixem aqui em baixo o que vocês estão achando, criticas positivas ou negativas são sempre bem vindas.

Mais o negocio e o seguinte... Gostaria de saber de vocês como esta a ansiedade para a estreia do filme do "Esquadrão Suicida(Suicide Squad)". A minha ansiedade esta alta para ver se a DC vai dar a volta por cima depois do filme "Batman vs Superman", que nos cinemas recebeu criticas negativas, porem ao sair no mercado a versão estendida, agradou muito os que criticaram. Mais acredito que dessa vez a DC não vai nos decepcionar com esse filme que conta com um elenco forte. Não podemos esquecer que a grande sensação esta na personagem "Arlequina (Harley Quinn)" interpretada pela "Margot Robbie" e o "Coringa (Joker)" interpretado por "Jared Leto", sera que sua atuação sera tão memorável quanto a do Heath Ledger....

Reformulação 3.0

Olá caro leitor,

O blog passou por uma reformulação para ficar ainda mais a cara dos nossos seguidores. Você fiel leitor que aprecia boas resenhas de games, filmes, livros e mangás poderá curtir aqui neste espaço toda a informação do universo nerd.
Para isso conto com o trabalho profissional do amigo e colaborador, fotógrafo e editor de imagens Rodrigo Rivela. Faremos o possível para trazer o universo dos grandes eventos, como Anime Summer e Comic Con Experience com cobertura completa, para mais perto de você, que nos acompanha desde o ano passado.

Obrigado e seja bem vindo!

domingo, 30 de agosto de 2015

Texto - O amor é generoso

O AMOR É GENEROSO – NÓS É QUE NÃO SOMOS




TRILHA: I  TOLD YOU SO - KATRYN DEAN




Espero que gostem... Eu adoro essas crônicas. xD



                                summer2
''Não foi amor à primeira vista porque, sinceramente, creio tanto nisso quanto creio em papai noel e dietas relâmpago. Foi, na verdade, uma brincadeira boba, uma troca de olhares, uma aventurazinha de quem há tempos não sentia borboletas no estômago e aquela peculiar ansiedade. O amor foi construído aos poucos, depois de muitas idas e vindas e análise de afinidades. Ele gostava de MPB e eu também, e isso só podia ser um sinal. Passávamos as madrugadas cantando Frejat e Caetano, e só nos dávamos conta que tínhamos perdido a noção do tempo quando o sol já estava batendo na janela e estávamos roucos e com olheiras profundas.
Sempre fui fã de carteirinha do compromisso sério, daquelas que adoram ter alguém pra fazer massagem nos pés demoradamente, enquanto ouve entusiasmada os planos loucos do outro para o futuro – três filhos, casamento na praia, férias na Europa e montar uma banda tipo Beirut, com a qual nos apresentaríamos nas ruas charmosas de qualquer cidadezinha da França. O futuro, no caso, englobava também o aniversário de familia do próximo fim-de-semana – vamos nos embriagar de vinho e chegar rindo de tudo, mentindo que nos conhecemos num luau na praia quando na verdade ele foi o cara que quebrou minha taça favorita numa festinha medíocre só pra ter a desculpa de pedir desculpas e se aproximar, despretensioso. Ele sempre me achou muito descolada e um luau é algo muito descolado - com certeza nos conhecemos lá – e nunca nenhum primo de terceiro grau pensaria diferente. Bendita taça quebrada.
Estava indo tudo tão bem, mas um dia ele acordou e decidiu que não me amava mais. Não me amava porque nunca me amou. Não me amava porque  havia conhecido outra pessoa, que talvez fosse mais pé no chão e não fosse tão louca a ponto de ligar em plena madrugada de terça pra dizer "ei, comprei um pote enorme de sorvete e to indo ai com duas colheres gigantes. Abre a porta". Talvez ele quisesse um meio-termo que eu não podia oferecer, porque dentro de mim tudo é intensidade – e eu amo o que eu amo como se fosse a única coisa que eu tenho na vida inteira. Possivelmente ele encontrou alguém que o acalma e que vive um dia de cada vez, sem planos de um futuro incerto ou cobranças desnecessárias. Ou apenas enjoou do meu olhar perdido após acordar cedo num domingo.
Doeu. Doeu tanto que achei que ia demorar uma vida inteira para colar todos os pedaços do meu coração que, assim como a minha taça de vinho, ele quebrou despretensiosamente. Pela primeira vez na vida odiei a Summer com todas as minhas forças, depois de assistir àquela barbárie cinematográfica intulada "500 dias com ela" pela terceira vez - mas agora com o cotovelo dolorido e odiando ter o mesmo corte de cabelo que ela. Eu amava a protagonista, até o dia em que me vi no lugar do miserável Tom. Ao fim do filme, me olhei no espelho, chorosa, e pensei: "você é uma grande idiota". Uma epifania milagrosa invadiu meu ser e me tirou daquela compaixão egoísta: "vai ser feliz, porque amanhã a Summer pode ser você". E cá pra nós: não há nada de errado nisso.
A gente ama quem a gente ama por inúmeros motivos; desde a covinha na bochecha à voz ridícula que o outro faz quando fala com o cachorro – e podemos deixar de amar conforme a vida nos apresenta outras cores e sabores mais agradáveis aos nossos sentidos. Vestir o rótulo de vítima pode ser confortável no início, mas depois não há quem aguente. Remoer uma história que só tem graça pra você é uma falta de amor-próprio sem tamanho. Quando a vida esfrega na nossa cara que o outro está feliz e saltitante mesmo sem você, é hora de cair na real. Deveríamos obrigatoriamente nos doar a quem se doa na mesma medida – e deixar ir embora quem não quer mais deitar no nosso peito e contar as peripécias do dia.
Hoje você está sofrendo, mas uma hora vai passar – e só vai passar se você entender que é hora de as cortinas se fecharem porque o espetáculo já durou tempo necessário para dar sentido à história. Se você não pode dar todo esse amor que está querendo explodir do seu peito, vá embora e transforme tudo isso em amor-próprio. E quando você estiver curada, feliz e se amando, pode ser que surja um cara bacana e de olhos lindos, mas que não desperta aquele amor fugaz em você. Aí, quando  se der conta que está bancando a Summer, vai entender, de uma vez por todas, que o mundo não é justo e que no fim das contas todo mundo é egoísta quando se trata de amor – inclusive você.''
Escrito por Isabela Freitas

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

De um jeito meio meu -Texto

De um jeito meio meu


Trilha:
Tiê - Noite



"Gosto de você de um jeito meio torto, de um jeito meio meu. Gosto de você em silêncio. Quieta. Gosto de você só pra mim. Não sou o tipo de garota que diz que gosta de alguém. Não sou o tipo de garota que não gosta de ninguém. Se faz de durona. Finge que não sente, finge que não se importa. Tem medo de sentir, tem medo de viver, tem medo de amar. Medo de um dia ter que admitir que tem sentimentos. Por você.
Gosto de você de um jeito meio louco, de um jeito meio meu.  Fico aqui pensando em todas loucuras que fizemos juntos e quero mais. Sempre mais. Sair correndo por aí sem destino. Tomar banho de chuva até não aguentar mais. Brigar até sentir vontade de te beijar. Ficar longe até a saudade não deixar.
Gosto de você de um jeito meio indiferente, de um jeito meio meu. Diz pra todos que não sente. Sempre fui assim, você sabe. Mas quem vai negar.. Meu olhar é todo seu. Meus melhores beijos são seus. Meus mais quentes abraços serão pra sempre seus. Minha despedida com você.. Que nunca deixei acontecer.
Gosto de você de um jeito meio distante, de um jeito meio meu. Fico aqui te observando, tão lindo, tão feliz, tão meu. Fico aqui torcendo por você, tão de longe, tão eu. Fico aqui imaginando o que você sente, o que você pensa,  o que você está fazendo. Fico aqui de longe porque não quero te atrapalhar com minhas loucuras, com meu jeito, só meu. Fico só olhando. Admirando. Te amando. De um jeito só meu."